Há dias que nos dói mais sermos nós mesmos do que fazer um golpe no dedo indicador da mão esquerda! Há dias em que a voz se arrasta pelo cansaço, em que falta força para respondermos à medida. Há dias em que o peso da nossa história, ou das nossas histórias, é tanto que nos verga e nos faz cair de joelhos sobre pedras pontiagudas. Há dias que nos apetece ser filhos de ninguém e pequeninos, muito pequeninos, insignificantes, a ponto de não termos qualquer tempo, nem passado, nem futuro, a ponto de não termos qualquer história.
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